ACNE DA MULHER ADULTA

18/05/2021



Existem basicamente dois tipos de acne: a acne adolescente e a acne da mulher adulta. A acne do adolescente começa na época da puberdade, com a produção dos primeiros hormônios e modificações de corpo, voz e outras características. Nesse período, devido a produção desses hormônios, a acne é bastante comum, porque os hormônios masculinos produzidos nessa época (tanto por homens quanto por mulheres) induzem as glândulas sebáceas a trabalhar mais intensamente, acarretando a acne. Já a acne adulta está mais relacionada a distúrbios hormonais, nesse caso o principal fator é a sensibilidade aos hormônios andrógenos, que são ativados por fatores externos, como fumo, alimentação, exposição excessiva ao sol e estresse. Além disso, alterações hormonais, como a síndrome dos ovários policísticos, também podem resultar nas espinhas.

A acne da mulher adulta acontece geralmente depois dos 25 anos, e em sua maioria, em mulheres que nunca tiveram acne. Muitas vezes ela está relacionada a um quadro de ovário policístico ou em geral a alguma alteração dos hormônios masculinos, que podem ter aumentado. A acne da mulher adulta é caracterizada por começar mais tardiamente, comprometendo mais a área do pescoço e o terço inferior do rosto - a região da mandíbula, linha de transição do rosto pro pescoço. As lesões são mais inflamadas e doloridas e deixam mais sequelas de manchas.

Características e fatores de risco
Esse tipo de acne costuma ser comum na zona U do rosto – composta por mandíbula, queixo e pescoço, com pouca presença de cravos, mas com considerável vermelhidão e dor. Qualquer mulher pode desenvolver o quadro, mas há algumas condições que caracterizam os fatores de risco, como Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP); obesidade, diabetes e síndromes metabólicas; histórico de acne na adolescência; predisposição genética; pele oleosa; alimentação rica em laticínios e carboidratos; estresse; tabagismo; exposição excessiva ao sol e à poluição.

Tratamento
É possível minimizar o problema com produtos matificantes, que controlem o excesso de oleosidade e a dilatação dos poros, como as loções secativas, por exemplo. Medicamentos tópicos, como retinoides, ácido azeláico, alfahidroxiácidos e peróxido de benzoíla também ajudam a controlar a oleosidade sem agredir a barreira cutânea, se utilizados de forma contínua e indicados pelo médico dermatologista.
A associação de “peelings” químicos para tratar as lesões e lasers para tratar a inflamação também pode ser recomendada, de acordo com o caso. Paralelamente, é importante tomar cuidados como não mexer no próprio rosto ou espremer as espinhas porque isso pode favorecer a proliferação das bactérias, surgimento de manchas e o aumento da oleosidade. Também é importante manter uma alimentação balanceada e evitar alguns alimentos que podem facilitar o aparecimento da acne.
Lembre-se: você não precisa conviver com a acne. Consulte o dermatologista!

Fonte: SBDRJ

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